quinta-feira, 22 de julho de 2010

Prêmio Campinas Decor 2010 - Cria Arquitetura vence pela 2ª vez

Estamos muito felizes com mais uma conquista do escritório. Pela segunda vez consecutiva o Cria Arquitetura vence o Premio Campinas Decor na categoria Arquitetura e Design de Interiores. Em 2009 o ambiente premiado foi o Loft EcoDecor e agora em 2010, o Restaurante.

A escolha dos premiados ficou a cargo de um júri formado por seis pessoas, convidadas devido ao currículo e tempo de profissão, além de serem referência pelo discernimento, imparcialidade e idoneidade de suas decisões. São eles: a arquiteta e jornalista Olga Krell, consultora da On Line Editora, na qual dirige as revistas Decoração e Estilo Casa e Casa Festas, a jornalista Lyna Barbosa, editora dos cadernos regionais da revista Casa Cláudia, o arquiteto e urbanista Celso Primi, a jornalista Célia Paccini, diretora de redação da Revista Casa Mix, o arquiteto, urbanista e professor da Unicamp Marcos Tognon e a arquiteta e urbanista Rosana Ferrari, presidente do IAB.
Para chegar ao resultado final, os seis jurados convidados avaliaram todos os ambientes seguindo critérios definidos pela organização. Nos ambientes de Arquitetura, Decoração e Design de Interiores, foram avaliados os seguintes conceitos: concepção do projeto executado; criatividade; relação com o tema proposto; funcionalidade e conforto; inovação, tecnologia e tendência. Nos espaços de Paisagismo, além dos itens anteriores, foram analisadas também a harmonia e a adequação das plantas ao local.

Restaurante Campinas Decor 2010

O arquiteto Fernando Consoni  ficou com o segundo lugar na Categoria Arquitetura e Design de Interiores e o casal Maria e Renato Delmanto ficou com o primeiro lugar no Paisagismo. Parabéns aos vencedores e à organização!

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Matéria sobre lançamento do projeto Madeira Urbana no Restaurante Campinas Decor 2010

Revista Metropole 20/06/2010
Ninguém pensou nisso antes? 
Boa ideia: Campinas queima 15 toneladas de material orgânico proveniente de podas de árvores; arquitetos e engenheiros têm uma alternativa melhor

Todos os meses, Campinas queima 15 toneladas de material orgânico, resultante da extração e podas de árvores, roçadas e capinagem. O material é reprocessado para elaboração de adubo, utilizado em plantações da prefeitura e doado para obras comunitárias. Apesar da boa intenção do governo municipal, a queima, que libera grandes quantidades de gás carbônico (CO2) na atmosfera, contribui para a deterioração da camada de ozônio e ainda deixa de fora a possibilidade da reciclagem da madeira pelos setores de construção civil e da indústria moveleira. “A legislação de Campinas permite que a madeira, fruto de podas, cortes e demolição, seja reaproveitada, mas ainda falta uma regulamentação sobre o assunto. Por isso, ela vai direto para o aterro, para ser queimada”, afirma o engenheiro florestal Rodolpho Schmidt.

No ano em que o Brasil comemora queda de 70% no desmatamento da Amazônia, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e a questão ambiental pauta a agenda de governantes de todo o planeta, Campinas apresenta a sua contribuição à causa ambiental, por meio do projeto Madeira Urbana, lançado oficialmente na Campinas Decor.

O projeto prevê o reaproveitamento da madeira para confecção de móveis e objetos de decoração. “Isso evita a queima e o apodrecimento em aterros”, explica Schmidt. O Madeira Urbana conta com o respaldo da lei municipal 13.737/2009, sancionada em dezembro de 2009, de autoria do vereador Thiago Ferrari (PMDB), a pedido do próprio engenheiro florestal. O único entrave é a regulamentação, que ainda está em fase de estudo. “A lei contribui com o meio ambiente, beneficia e regulamenta o setor e ainda certifica a madeira”, enumera o engenheiro.

Além de cuidar da madeira que seria descartada, o projeto doa mudas para os moradores interessados em plantar árvores em suas calçadas ou quintais. Para isso, basta acessar o site www.madeiraurbana.com.br e solicitar um exemplar. Após a doação, um técnico do programa vai até o local especificado para registrar e confirmar o plantio da muda doada.

A certificação é outro ponto importante do programa. Cada peça pronta é identificada com selo e código para consulta on line no site. Através do código, é possível rastrear a história da madeira utilizada, obtendo informações e imagens das peças, como também das autorizações, datas e até mesmo o lugar exato onde se encontrava a árvore caída ou podada ou o local demolido que deu origem à madeira reaproveitada.

A madeira certificada pelo projeto possui ainda um selo que indica a quantidade de CO2 equivalente em madeira estocada na peça. Os cálculos para aferir este valor baseiam-se no volume, no peso e na densidade do material lenhoso.

Cada espécie de madeira tem uma capacidade diferente para fixar carbono; quanto mais densa, maior o estoque de CO2 por metro cúbico. “Usar madeira certificada é respeitar a história de uma árvore, que passa a ter uma nova existência. Para o meio ambiente é muito importante, pois ficará livre do carbono que seria jogado na atmosfera com a queima”, avalia Schmidt.

Responsabilidade ecológica é a chave de tudo

A certificação é o único modo de trabalhar com madeira legalizada no Brasil. Apesar do trabalho de ambientalistas, do governo e da legislação, a madeira ilegal ainda é largamente utilizada no País. Dados do Inpe mostram que, apenas na Amazônia, uma área equivalente ao estádio do Maracanã é desmatada a cada 6 meses. Para a arquiteta Juliana Boer, a certificação institui o senso de responsabilidade tanto para quem vende, quanto para quem compra. “A certificação informa a procedência da madeira. Você sabe que ela não veio de um desmatamento que possa estar depredando a natureza”, explica. Para Juliana, o projeto Madeira Urbana amplia o senso de responsabilidade e ainda proporciona a utilização do material de maneira completa. “O projeto prova que é possível trabalhar com madeira de forma sustentável. O que iria para o lixo poupa a derrubada de uma árvore”, avalia.

Desenho do material é a boa surpresa

As arquitetas Juliana Boer e Maira Del Nero assinaram o ambiente Restaurante da última Campinas Decor. Mesas, cadeiras, sofás, bancos e objetos de decoração foram construídos com madeiras provenientes de árvores podadas e mortas na cidade de Campinas, como sibipirunas, abacateiros, fícus e araucárias. A mostra revelou outra vocação para a madeira reaproveitada: o design.

Como funciona a nova proposta:

- A prefeitura extrai a árvore a pedido do morador, ou poda como manutenção.
- O projeto Madeira Urbana cede a muda adequada para substituir a extraída e monitora o plantio. A prefeitura cede 25 mudas como compensação pela extração.
- A madeira resultante da poda ou extração é certificada e pode ser comercializada.
- A certificação pode ser checada na internet com dados e fotos sobre a madeira.
- Fornecedores (madeireiras e indústria moveleira) compram a madeira.
- O consumidor final compra móveis e estruturas de madeira com atestado de procedência.

Entrevista do Cria Arquitetura para o jornal Correio Popular

Arquitetura sustentável, da planta à decoração
Na recepção, velhos batentes de madeira encontrados em caçambas de lixo tornaram-se charmosas banquetas 
 
A arquiteta Maira Del Nero com prêmios recebidos: preocupação ambiental vai desde a planta até a gestão da obra e a decoração
Fotos: Érica Dezonne/ESPECIAL PARA AAN

 Não era uma casa muito engraçada, tinha teto, tinha tudo. Não se trata de uma paródia da música de Vinícius de Morais, mas, se dependesse das arquitetas Juliana Boer e Maira Del Nero, essa moradia teria todas as exigências do proprietário e mais uma inovação: a sustentabilidade. As duas são sócias na Cria Arquitetura Sustentável, localizado no Guanabara, em Campinas é o único escritório do Interior do Estado a trabalhar com projetos de residências e estabelecimentos comerciais com preocupação ambiental, desde a planta até a decoração.

No local de trabalho das duas, montado num sobrado que foi construído na década de 30 para abrigar trabalhadores da antiga fábrica Chapéus Cury, quem chega já começa a sentir o clima que poderá ter na casa que pretende construir. Na recepção, velhos batentes de madeira encontrados em caçambas de lixo tornaram-se charmosas banquetas. Os móveis são de compensado ecológico, que, em vez de usar apenas madeira e cola, têm a parte interna preenchida com papelão reciclado, o que facilita a degradação na hora do descarte.
Se na casa do poeta não dava para dormir por falta de rede, no escritório da Cria, os estofados e  as almofadas que dão o charme e o aconchego da decoração foram produzidas com algodão ecológico ou fibras naturais, como as da bananeira. Na mesa, comprada num brechó — mas não por isso velha ou antiestética —, as duas contam suas experiências. Elas se conheceram na faculdade, na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), e foi lá que tiveram as primeiras aulas sobre reaproveitamento de materiais. 
Em 2003, as sócias montaram o escritório e, três anos depois, foram as primeiras a apresentar numa feira de arquitetura e decoração um ambiente construído a partir das ideias de sustentabilidade. O banheiro, que tinha reaproveitamento de água e dispositivos de economia, chamou a atenção, mas foi interpretado por muita gente como algo que não vingaria. 

Reconhecimento
Um prêmio nacional recebido no mesmo ano, no entanto, colocaria as duas nacionalmente na mídia especializada. Daí em diante, vieram parcerias e contatos. “Fornecedores começaram a nos procurar, oferecendo produtos que enfatizavam a responsabilidade ambiental. Da mesma forma, começaram a chegar os clientes com essa mentalidade”, afirma Maira. Mesmo quando procuradas apenas por alguém que quer paredes e teto de forma estética e prática, as duas tentam incluir no projeto e no gerenciamento técnicas de sustentabilidade. “Muitas vezes, é uma opção nossa, que o cliente não necessariamente pensou ou imaginou que pudesse existir. Faz parte da nossa filosofia de trabalho”, explica Maira.

Cursos de especialização e um mestrado na Associação Nacional de Arquitetura Biológica (Anab), onde hoje elas dão aula, deram o embasamento necessário para a dedicação exclusiva à área. “Ainda há muita falta de informação sobre o que é a arquitetura sustentável. Muita gente ainda tem uma visão limitada do que é viver em harmonia com o meio ambiente, associando esse conceito ao modo de vida hippie, o que chega a afastar as pessoas”, diz. Mas, na verdade, a arquitetura sustentável envolve um gerenciamento que passa por todas as etapas de uma obra, inclusive, pensando naquilo que geralmente ninguém tem em mente na hora de levantar uma parede: o impacto e os resíduos que ela trará caso um dia seja derrubada.


Para ler a reportagem completa acesse o link 
http://cosmo.uol.com.br/noticia/56411/2010-06-23/arquitetura-sustentavel-da-planta-a-decoracao.html

Palestra do Cria Arquitetura na Semana da Sustentabilidade na Livraria Cultura


A Livraria Cultura, em parceria com o Instituto Baraeté, realizou entre os dias 17 e 22 de maio a I Semana de Sustentabilidade. O evento aconteceu na unidade do Conjunto Nacional, dentro do Teatro Eva Herz e da Loja de Artes . Especialistas de diversas áreas se reúniram para debater o que é sustentabilidade e de que forma ela está inserida no dia a dia das pessoas, na educação das crianças e nas empresas, além de setores da economia como arquitetura e turismo. 
O Cria Arquitetura foi convidado pelo Instituto Baraeté para ministrar uma palestra sobre Arquitetura Sustentável.  Fomos representados pela arquiteta Juliana Boer que falou sobre alguns cases do escritório.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Restaurante Campinas Decor 2010


Estamos na reta final do Campinas Decor 2010. Este é o último fim de semana da mostra e a última chance de conhecer o Restaurante da estufa, pois infelizmente teremos que desmontá-lo.
Nós do Cria estamos orgulhosos com o sucesso do espaço e gostaríamos de agradecer a todos que colaboraram com o projeto e ao Buffet Delisa.
Obrigado!!!



Foto estufa antes da mostra

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Restaurante Campinas Decor 2010 - Paulo Werneck



Esse ano pudemos contar com um parceiro muito importante, o designer e artista plástico Paulo Werneck proprietário do Galpão Contemporâneo, que desenhou as duas cadeiras presentes no salão. Os objetos e móveis do Galpão Contemporâneo, possuem design diferenciado com soluções inusitadas. Cada peça é trabalhada artesanalmente, uma a uma, imprimindo o gesto, o cuidado e o esmero que implica o “fazer” artesanal (como o Banco E que está no lounge do restaurante). Ligado a esse “fazer”, vem a ênfase de utilizar materiais naturais ecologicamente corretos em que Paulo trabalha a madeira valorizando sua tonalidade, texturas e formas.
Werneck pode aqui, nos mostrar outro lado de seu trabalho com o design delicado das peças utilizadas no restaurante. 

Por ocasião do lançamento do projeto Madeira Urbana foi encomendado ao designer um troféu em homenagem ao Dr. Hermes Moreira, que desenvolveu uma linda peça baseada na logomarca do projeto, utilizando as madeiras de poda urbana.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Lançamento Programa Madeira Urbana

Será apresentado oficialmente nesta terça-feira, dia 1º de junho, durante a 15ª edição da Campinas Decor, no Instituto Agronômico de Campinas, o projeto Madeira Urbana, que prevê o reaproveitamento de madeiras provenientes da poda ou queda de árvores urbanas e rurais, assim como as oriundas de demolição e descarte de obras, para confecção de móveis e objetos de decoração. A apresentação oficial será realizada durante um evento para convidados, marcado para o período das 17h às 19h30.

O Projeto Madeira Urbana esta sendo lançado em parceria com o Escritório Cria Arquitetura no evento Campinas Decor 2010. As arquitetas Maira Del Nero e Juliana Boer projetaram o restaurante dentro de uma das mais antigas estufas do IAC. Lá podemos encontrar mesas, cadeiras, sofás, bancos e outros objetos construídos com madeiras provenientes de arvores podadas e mortas que compõem a arborização de nossa cidade, como por exemplo, Sibipirunas, Abacateiros, Fícus e ate Araucárias.



Os moveis projetados pela Cria arquitetura, pelo eng. Rodolpho Schmidt e pelo designer Paulo Werneck foram construídos pela marcenaria Modelo Moveis, Galpão Contemporâneo e São Thiago, todas cadastradas para receberem e produzirem com madeiras certificadas provenientes do programa Madeira Urbana.
Rodolpho Schmidt, idealizador do projeto, acha que esta é uma forma de demonstrar respeito pela historia das arvores “quando transformamos a árvore morta em uma peça ou móvel, mantemos viva sua historia em uma nova existência”. Rodolpho aprendeu a respeitar e admirar as arvores e as madeiras que elas produzem com seu avô, Wolfgang Schmidt, um madeireiro alemão que se tornou ambientalista e reflorestador, premiado pela ONU na ECO 92 por sua historia de vida. “É uma honra lançar o Programa Madeiras urbanas no IAC, local onde trabalhou um dos grandes amigos e companheiro de reflorestamento de meu saudoso Avo, o Dr. Hermes Moreira de Sousa. Grande parte das arvores e conseqüentemente das madeiras existentes em nosso ambiente urbano foram plantadas por ele ou sobre sua supervisão, o Dr. Hermes é um dos gigantes da botânica no Brasil, Campinas e todos que trabalham de alguma forma com as arvores devem muito respeito a ele diz Rodolpho Schmidt”

A prefeitura de Campinas através do vereador Thiago Ferrari esta contribuindo com esta causa. Esta em andamento a regulamentação da lei nº 13.737 de 04 de dezembro de 2009 de autoria do vereador que prevê o aproveitamento dos materiais lenhosos provenientes das podas urbanas diminuindo assim as emissões de CO2 na atmosfera.

Além da nossa prefeitura municipal que providencia a reposição de 25 mudas para cada arvore cortada no município, o Programa Madeira Urbana doa mudas adequadas para os moradores da cidade interessados em plantar arvores em suas calçadas ou quintais. Para tanto basta acessar o site madeiraurbana.com.br e solicitar um exemplar. Após a doação um técnico do programa vai até o local especificado para registrar e confirmar o plantio da arvore doada.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Restaurante Campinas Decor 2010 - Iluminação


Para reduzir o consumo de energia, praticamente toda a iluminação do Restaurante foi desenvolvida com perfis de LED pela Tairis, proporcionando uma iluminação eficiente e adequada.
LED é a sigla para Light Emiting Diode, ou seja, Diodo Emissor de Luz,  uma fonte de luz que utiliza um semicondutor com passagem de corrente elétrica. Ele proporciona iluminação de alta potência, porém com redução no consumo de energia de 60%, comparado ao sistema de mercúrio. O Led não emite calor, também é livre de metais pesados e com vida útil de 50.000 horas (11 anos).
Uma lâmpada incandescente converte em luz apenas 5% da energia elétrica que consome, em contra partida as lâmpadas LED convertem a partir de 40% e essa diminuição no desperdício de energia traz benefícios evidentes ao meio ambiente.
A tecnologia com iluminação a Led pode ser aplicada em diversos projetos de iluminação, como em residências, ambientes comerciais, ruas, praças e usos específicos em bibliotecas, museus e adegas. Estão disponíveis em gama de cores, podendo variar desde ultravioleta até o infravermelho, com melhor reprodução de cores. O índice de reprodução de cores no sistema Led é de 70% enquanto um sistema de sódio é de apenas 25%.


No restaurante foram utilizados 3 temperaturas de cores diferentes, de acordo com o efeito desejado. No salão, os 3 perfis fixados na estrutura da cobertura logo acima das mesas com led na cor mais amarela, dão um clima mais aconchegante ao espaço. A cor branca foi usada como iluminação indireta e rebatida no o teto pela parte de cima do mesmo perfil fixado na estrutura da cobertura. A cor neutra foi empregada para dar destaque ao nicho do bar e à parede de taipa, ambos iluminados com fita de LED.

Toda a iluminação decorativa, como pendentes e colunas, foi fornecida pela Interluz.

Bar do Restaurante Campinas Decor 2010


O Bar ganha destaque devido ao piso elevado feito em madeira de demolição pelo Galpão Demolições.
As plantas foram cuidadosamente especificadas com a ajuda da Plantare Consultoria Paisagística, com destaque para as palmeiras, que criam um foco vertical e emolduram o balcão, quebrando um pouco da horizontalidade do projeto.
O balcão foi confeccionado com uma novidade da marmoraria Pedra Grande; a placa Eco by Cosentino, que é um produto ecológico e substituto ideal para pedras naturais ou artificiais.
Esta superfície é composta de pelo menos 75% de materiais reciclados (espelho, vidro, porcelana, cerâmica, resíduo de marmoraria e sucata) e 25% de materiais naturais, como a resina de óleo de milho, utilizada como aglutinante.
Os materiais utilizados para fabricar a placa são de pós-consumo e resíduos pós-industriais, o que reduz o envio de toneladas de resíduos para aterros sanitários.  Entre os de pós-consumo estão milhões de frascos e garrafas de vidro descartados todos os anos. Já entre os resíduos pós-industriais estão peças de cerâmica como louças e pisos com defeito que não podem ser incorporados a nenhum outro tipo de produto industrializado.

O Eco by Cosentino teve sua campanha de lançamento desenvolvida pelos Irmãos Campana. Durante a Feira de Design de Milão,  tive a oportunidade de conferir o design proposto para o estande da empresa em um dos galpões  da Zona Tortona.

Restaurante Campinas Decor 2010 - Tapetes


No salão do restaurante utilizamos duas passadeiras da linha Nomad da 3M. Os tapetes Nomad foram desenvolvidos  para solucionar os problemas decorrentes de sujeira e umidade no interior dos ambientes. Atuam como barreiras de contenção de sujeira, sendo um excelente auxiliar na manutenção de pisos, pois prolongam sua durabilidade e diminuiem os custos com manutenção e limpeza.



O tapete utilizado no lounge de espera foi confeccionado pela Oficina de Artes Boracéia, uma Organização Não Governamental, que objetiva principalmente a inclusão social de pessoas em situação de risco, por meio da capacítação profissional. Através da reciclagem de materiais como jornal, papelão e ferro, os artesãos criam produtos decorativos utilitários para geração de renda.

Restaurante Campinas Decor 2010 - Complementos


Para incentivar o consumo consciente e o comércio solidário, o projeto utilizou produtos desenvolvidos por ONGs e cooperativas e artistas locais. São principalmente peças artesanais com valor agregado, matéria-prima local e uso de técnicas tradicionais e de baixo impacto ambiental, além de materiais reciclados.
A decoração das mesas centrais foi feita com vasinhos de taipa confeccionados pela Terra solu e peças de cerâmica da artista Nil Rocha. Cada vaso é único, com combinações de cores diferentes dependendo do tipo de terra usada. Para desenvolver as peças de cerâmica, como a cumbuca, o saleiro, o porta velas e o descanço de talheres, Nil utiliza materiais naturais e esmaltes de fabricação própria.


No nicho do bar, além das peças de cerâmica, estão as garrafas de cerveja reciclada do Studio Elizabeth e Eduardo Prado. Através do processo de sopro de vidro são criados objetos a partir de garrafas usadas.


Nas mesas menores a decoração foi feita com peças de matéria prima reciclada da Reciclamundo. Aqui antigas garrafas de laboratório encaixadas em base de madeira de demolição se transformam em um charmoso arranjo de flores.


A composição dos quadros apoiados sobre o aparador foi elaborada com imagens do fotógrafo de Campinas Gustavo Olmos. Gustavo também é responsável pelas fotos do restaurante que estão neste blog e pelas fotos do nosso site.


sábado, 22 de maio de 2010

Restaurante Campinas decor 2010 - mobiliário


No salão do restaurante os grandes sofás laterias dão um clima casual e de aconchego ao espaço. O sofá foi feito com estrutura de madeira do programa madeira urbana e revestido com trançado de folha de bananeira pela Villa Rattan, empresa aqui de campinas especializada em móveis de fibra.

O charme fica por conta do futon usado como assento, da Futon Brasil que busca desenvolver produtos com design oriental contemporâneo, visando qualidade, conforto, beleza, e preocupação com o meio ambiente. Possui enchimento de mantas de algodão e mantas de espuma base látex e é revestido com tecido de seda da  Bruno Nicoletti, empresa de americana com produção limpa. Todos os tecidos usados nas cortinas, cadeiras, sofás, pendentes e nas passadeiras das mesas são da coleção de linhos da Bruno Nicoletti.

Outro parceiro do Cria foi a Teceart Mineira que forneceu os aparadores e estantes de madeira de demolição.
As poltronas swan e os banquinhos timelife do bar são da Artzzi.
As poltonas de fibra de bananeira e os banquinhos redondos do lounge de espera são da Arrivato.
O designer Paulo Werneck que desenhou as cadeiras do restaurante também forneceu os "bancos E" pelo Galpão Contemporaneo.

Restaurante Campinas decor 2010 - Taipa de Pilão


A parede de taipa que separa a cozinha do bar é um dos grandes destaques do espaço e foi o ponto de partida do projeto do restaurante. 
A Taipa de Pilão ou Terra Estabilizada Compactada, recebe esta denominação por ser uma mistura de terra arenosa com a minima porcentagem de cimento (estabilizante) e água. Essa mistura é depositada em formas reutilizáveis apropriadas e compactada com socadores pneumáticos ou de madeira. Após retirada as formas, as paredes estão prontas, resultando em painéis monolíticos estruturais com aspecto de rocha sedimentar de beleza única.  



A execução da parede ficou por conta da Terra solu, empresa de Campinas especializada nesse tipo de construção. Diferentemente do ecoloft, as formas aqui eram interiças e estruturadas por fora, tornando a obra mais rápida.




Programa Madeira Urbana - lançamento no Restaurante Campinas decor 2010


O Cria arquitetura sempre procura promover o uso consciente da madeira e esse ano tivemos a oportunidade de participar do lançamento do Programa Madeira Urbana utilizando no restaurante, uma linha inédita de mobiário desenhada por nós e pelo designer Paulo Werneck e executado pela Modelo Móveis.

O uso consciente da madeira contribui efetivamente na criação de ambientes sustentáveis. Além de ser um material renovável, ela tem propriedades únicas de absorção de dióxido de carbono. Com a fotossíntese a árvore transforma os gases causadores de efeito estufa (co²) em biomassa (madeira). Usando esta matéria-prima como produto acabado garantimos a formação de estoques que neutralizam a ação dos gases cau-sadores do efeito estufa na atmosfera.
No restaurante, todo o mobiliário foi desenvolvido dentro do Programa Madeira Urbana que tem por objetivo certificar a origem de produtos que utilizam madeiras provenientes de reaproveitamento, queda, poda ou cortes autorizados de árvores que compõem as paisagens urbana e rural.



Inserindo o código dos selos no site do programa http://www.madeiraurbana./com.br é possível rastrear a origem da madeira como também a quantidade de carbono retido retirado da atmosfera durante o crescimento da árvore. Para o transporte e estocagem da madeira é obtida autorização nos órgãos ambientais competentes e todos os documentos são auditados pelo programa. Todos os cortes de árvores são compensados com o plantio de 1 a 25 árvores por unidade.

O uso da madeira urbana demonstra o devido respeito a história das árvores que permanecem vivas na forma de peças certificadas. As cadeiras deste restaurante foram confeccionadas com Abacateiros, os sofás com Fícus e Araucária, o bar também com Araucária e as mesas com Sibipiruna, todos provenientes de queda ou extração autorizada de árvores que compunham a paisagem de Campinas.



Restaurante da Estufa - Campinas decor 2010

O Cria Arquitetura está presente na Mostra Campinas Decor 2010 com o ambiente “Restaurante“.

Neste projeto a sustentabilidade está alinhada à preservação do patrimônio his-tórico, já que sua área de aproximadamente 220m² ocupa o Prédio da Estufa do IAC.
A estufa funcionou até os dias de hoje como abrigo para os experimentos agronômicos no IAC e seu edifício foi restaurado para receber o restaurante, um espaço dedicado a divulgação das práticas mais sustentáveis junto aos clientes e usuários do setor da construção.
 
 
A principal premissa deste projeto é a integração da arquitetura sustentável com uma linguagem contemporânea.
Um cuidado especial na escolha dos materiais tem papel fundamental na qualidade do ambiente. Este ganha um clima acolhedor e aconchegante, pela predominância de tons naturais e iluminação.
A dinâmica do espaço é determinada pelo uso de elementos em simetria bilateral, derivada da linguagem mais clássica presente na edificação. Esta simetria consiste na distribuição equilibrada de elementos semelhantes ao redor de um eixo comum, sendo uma forte presença em contraponto ao caráter contemporâneo do design de interiores.


Todos os produtos especificados, além de causarem menor impacto ambiental, proporcionam um espaço muito mais agradável onde se destacam:
  •  Um ambiente livre de COV’s, utilizando produtos como tintas e vernizes sem solventes; 
  • Iluminação eficiente e adequada proporcionada pelo uso de luminárias em LED. O raio luminoso é livre de UV e calor, proporcionando maior conforto térmico à edificação, o que também contribui para a redução do consumo energético e gera economia de até 80 %;
  • Incentivo ao consumo consciente e comércio solidário apresentando: pe-ças artesanais com valor agregado, matéria-prima local, uso de técnicas tradicionais, peças cerâmicas, tapete artesanal e objetos decorativos;
  • Produtos naturais de fontes renováveis como: tecidos naturais produzidos regionalmente por industria limpa, uso de fibras naturais no mobiliário;
  • Produtos reciclados industrializados, como a bancada de resina ECO, produzida a partir de óleo de milho + 75% de conteúdo reciclado, em substituição à pedras naturais;
  • Parede de Taipa de Pilão ou Terra Estabilizada Compactada, recebe esta denominação por ser uma mistura de terra arenosa e cimento (estabilizante). Compactada em formas proporciona beleza, baixo custo e durabilidade.




    Restaurante Campinas Decor 2010

    O restaurante do Campinas decor 2010 eleborado pelo Cria arquitetura está aberto a duas semanas sob os cuidados do Buffet delisa servindo almoço e jantar de terça à domingo. a mostra que teve seu início no dia 30 de abril vai até dia 13 de junho.


    sexta-feira, 21 de maio de 2010

    Residência Outeiro na Revista Construir Casas Rústicas

    Restaurante do Campinas Decor 2010 no Programa Terra da Gente


    O jornalista e cozinheiro Fernando Kassab, do programa Terra da Gente nos entrevistou no Restaurante do Campinas Decor 2010. Conversamos sobre os conceitos de sustentabilidade empregados no projeto e depois assistimos ao preparo de um delicioso ravioli aberto com recheio de camarão, receita da Dona Elisa.